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terça-feira, 17 de março de 2009



"Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção."

Hoje meu poema é dedicado aos que assim como eu, sonham. E com fé têm esperança naquilo que acreditam.

"Com as lágrimas do tempo e a cal do meu dia eu fiz o cimento da minha poesia."




Na boca dos sonhos

Eu me alimento dos opostos,
Da inconstância,
Do silêncio do mundo,
Dos desejos de criança.

Eu me alimento da alegria
Dos belos propósitos
Da ilusão, fantasia
Dos pensamentos ideológicos.

Eu me alimento da primavera,
Dos devaneios infantis,
Dos desejos guardados,
Das coisas que agente não diz.

Eu me alimento da fé
Da esperança que não morre
Da vontade incessante
Do que agente quer.

Eu me alimento da simplicidade
Dos complexos distintos
Do pensamento positivo
Da paralela realidade.

Eu me alimento do carinho
Da simples saudade
Do querido ombro amigo,
Do viver em caridade

Eu me alimento dos amores
Das mentiras, dores
Das juras sem fim
Do egoísmo sem maldade

Eu me alimento do pensamento
Das loucuras ao vento
Do que vou sentindo
Do sempre aprendendo.

Eu me alimento das palavras
Do intenso, ser
Dos pequenos detalhes
Da loucura do dizer

Eu me alimento do mundo
Da esperança no próximo
Dos olhos que brilham
Do continuo crescer

Eu me alimento do eu
Da minha essência
Do que vislumbram meus olhos
Do reflexo no espelho

Eu me alimento...

(Jessica Lobato)

2 comentários:

  1. Hahahaha, gostei muito.

    E pensar que tem tanta gente que procura algo que os façam felizes a vida toda, sem saber que tudo o que precisam está bem debaixo dos seus narizes...

    Pra mim, felicidade é mais abstrata do que material. Mas, acredito que a felicidade utópica não exista, mas que ficamos felizes na procura eterna por esse felicidade que não existe.

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  2. Fiquei até com fome! ^^'

    e discordo do Daniel...

    bjo

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