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domingo, 19 de abril de 2009

Foi ele...


Foi ele...

Foi ela,
Foi ela quem me disse,
Quem me contou essa historia.

Ela disse:
Foi ele
A culpa é dele
De mais ninguém e de mais nada.

Eu pensei:
Que estranho, logo ele?
Ele que conhecia
Ele que amava.

Ela disse:
Foi ele
A culpa é dele
Ele me disse, e eu acreditava.

Eu pensei:
Que estranho, logo ele?
Ele sabia
De tudo que ela ansiava

Ela disse:
Foi ele
A culpa é dele
Me iludiu, e me deixou migalhas.

Eu pensei:
Que estranho, logo ele?
Ele que te acolhia
E nunca criticava.

Ela disse:
Foi ele
A culpa é dele
Não pensou em nós, não pensou em nada.

Eu pensei:
Que estranho, logo ele?
Que fazia tudo por ela
E não lembrava de mais nada.

Ela disse:
Foi ele
A culpa é dele...
-E chorou
Ardeu em lágrimas.

Eu descobri:
Foi ele
A culpa é dele
Que achou que não precisava de amor
Se ela fosse amada.

(Jessica Lobato)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Eu quero




Eu quero as nuvens do céu
Eu quero a paixão do luar
Eu quero o resplandecer das estrelas
Eu quero o sol a brilhar

Eu quero o silêncio de um beijo
Eu quero um amor de menino
Eu quero um suspiro, um desejo,
Eu quero o tilintar dos sinos

Eu quero a alvorada distante
Eu quero uma palavra, um sim,
Eu quero o livro da estante
Eu quero o amar sem fim

Eu quero uma rosa sem espinhos
Eu quero um doce carinho
Eu quero a chuva, serena,
Eu quero seguir ao teu caminho

Eu quero o reencontro perfeito
Eu quero o ombro, amigo,
Eu quero o hoje, o sempre,
Eu quero aqui teu sorriso

Eu te quero aqui sempre, agora,
Eu quero que me busque, lá fora
Eu quero que me tenha nos sonhos
Eu quero que não vás embora.



(Jessica Lobato)

domingo, 12 de abril de 2009

Aos meus amigos




Esse texto seria uma homenagem das borboletas aos filhos da luz, mas estendo ele também a todos os meus amigos ( tão poucos mas tão queridos) e a todas as pessoas da cojem que estiveram comigo nesses dias:




Nem sempre sabemos a causa de tudo, mas isso não nos impede de sentir. Sabendo explicar ou não, viemos em nome de algo maior, convidados a descobrir essa energia adormecida que nos une come devemos ser: irmãos.
Dentre tantas provas e erros, causadas por nos mesmos, espíritos imperfeitos, não nos deixamos abater, seguimos enfrente apoiando uns aos outros, no intuito de aprender.
O caminho da estrada é longo, mas isso não nos impede de seguir, buscando a sabedoria, com apoio de ombros amigos tão amados e queridos, seguimos, cada um no próprio ritmo. Ligados pelo elo do amor, batalhamos, pois juntos não só agüentamos as provas como podemos consolar-nos e fazer da estrada da vida um caminho bondoso e feliz.
Deus está dentro de todos nos, e vivendo cada dia as descobertas desse elo de amor, evoluímos, chegando cada vez mais perto da tranqüilidade da regeneração.
(Jessica Lobato)

sábado, 4 de abril de 2009

Pulsa, Pulsa.

Ainda pulsa,
Ser animado
De olhar triste
E coração partido.

Pulsa em pedra
Pulsa congelado
Pulsa sozinho
Pulsa calado

Em sonhos, de sonhos
Sobrevive,
Aquietado

Pulsa hoje, esperançoso
Pulsa agora
Sempre, de novo

Pulsa em silêncio
Pulsa batido
Pulsa suado
Pulsa fingido

Pulsa, pulsa, vai pulsando...
E chora, sempre
Coração partido

Mudo de amor,
Da garganta, pulso
Olhos congelados
Pulsando na direção do único

Pensa e pulsa
Sem parar, de novo
Sem nem pensar

Pulsa hoje, esperançoso
Pulsa agora,
Até parar

Amor que pulsa
Até cessar
Pulsa triste
Na luz do luar

E vai, pulsando
Consumindo-me
Pelas estrelas, velocidade da luz
Pulsa sempre, sorrindo

Sorriso sempre
Incompreendido
Que pulsa, pulsa
Em vago, perdido

E o coração, sempre mais partido
Pulsa, pulsa
Triste e vazio

Vai, vai, pulsa seu maldito!
Que nunca para
Na esperança fico

Continua pulsando
E eu que finjo
Em lágrimas fico
Sempre sozinho

Calo agora,
Sem ser compreendido
Mas o silêncio...
Pulsa!

Pulsa hoje, esperançoso
De olhar triste
E coração partido.

(Jessica Lobato)