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sábado, 4 de abril de 2009

Pulsa, Pulsa.

Ainda pulsa,
Ser animado
De olhar triste
E coração partido.

Pulsa em pedra
Pulsa congelado
Pulsa sozinho
Pulsa calado

Em sonhos, de sonhos
Sobrevive,
Aquietado

Pulsa hoje, esperançoso
Pulsa agora
Sempre, de novo

Pulsa em silêncio
Pulsa batido
Pulsa suado
Pulsa fingido

Pulsa, pulsa, vai pulsando...
E chora, sempre
Coração partido

Mudo de amor,
Da garganta, pulso
Olhos congelados
Pulsando na direção do único

Pensa e pulsa
Sem parar, de novo
Sem nem pensar

Pulsa hoje, esperançoso
Pulsa agora,
Até parar

Amor que pulsa
Até cessar
Pulsa triste
Na luz do luar

E vai, pulsando
Consumindo-me
Pelas estrelas, velocidade da luz
Pulsa sempre, sorrindo

Sorriso sempre
Incompreendido
Que pulsa, pulsa
Em vago, perdido

E o coração, sempre mais partido
Pulsa, pulsa
Triste e vazio

Vai, vai, pulsa seu maldito!
Que nunca para
Na esperança fico

Continua pulsando
E eu que finjo
Em lágrimas fico
Sempre sozinho

Calo agora,
Sem ser compreendido
Mas o silêncio...
Pulsa!

Pulsa hoje, esperançoso
De olhar triste
E coração partido.

(Jessica Lobato)

5 comentários:

  1. O amor, como sempre muito justo...

    Não deixe o vento levar. Tome controle e navegue por conta própria.

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  2. Vim simplesmente para retribuir a visita em meu blog, e me deparei com uma bela poesia de uma jovem e bela poeta


    amei o blog, e doravante planeio retornar a este várias vezes


    Um Fraternal abraço a ti

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  3. Muito perfeitoo.
    um enorome abraço.

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  4. Gostei do estilo desse aqui. Gostei mesmo. Abraço.

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